Educar hoje nas séries iniciais do ensino fundamental significa
deixar nossos alunos experienciar, imaginar, estimulá-los a ações que estão
esquecidas em nossos dias. Crianças que chegam à sala de aula não
conhecem as atividades lúdicas tradicionais ou mesmo as mais elaboradas, elas
não aceitam as brincadeiras infantis (cantigas de roda, pega-pega),
negando o teatro, negando características de seu próprio eu criança. Hoje, poucas delas permitem
algumas brincadeiras, porque os seus brinquedos mudaram, seus jogos, suas
roupas e, consequentemente, elas também mudaram. Cabe aos professores acompanhar
essas mudanças como: propor atividades significativas para os alunos,
despertando seu interesse. Também reconhecer a diversidade, questionar a
objetividade do conhecimento escolar.
PROJETOS DE TRABALHO PARA AS SÉRIES FINAIS NO
ENSINO FUNDAMENTAL
O papel
da Escola é significativamente analisado e discutido. Esta é uma tarefa que
exige o olhar atento a todas as possibilidades que a cercam, com isso faz-se
necessário um estudo sobre a prática docente, pensando na realidade do Ensino
Fundamental para apresentar aos alunos situações de aprendizagem que favoreçam
o desenvolvimento de noções e conceitos básicos que os permitam perceber a
realidade de onde vivem e que consigam estabelecer critérios para orientar as
suas ações que é o esperado ao final do Ensino Fundamental. Não se trata de uma
pesquisa de cunho histórico, mas de uma atividade que favoreça a ação de
pesquisa que está estritamente vinculada à sala de aula, ou seja, à prática do
professor, logo escola é por assim dizer o locus
privilegiado, quando se fala em pesquisa educacional. Assim já dizia Edwiges
Zaccur e Maria Teresa Esteban, na obra Professora-Pesquisadora – uma práxis em
construção:
“De certa maneira, sem o
saber, já éramos professoras-pesquisadoras – questionávamos a nossa prática,
refletíamos sobreo nosso fazer, buscávamos interlocutores que nos ajudassem a
compreender mais ampla e profundamente desafiador cotidiano da escola” (2002,
p. 8).
Na
década de 1930, os filhos dos operários não tinham facilidade para frequentarem
a escola por um longo período, pois os pais ganhavam pouco, logo todos da
família contribuíam trabalhando, por isso o período de frequência escolar era
muito curto: o natural era cursar até a antiga 4ª série.
Se estamos indo, é bom que saibamos para onde
vamos (LACERDA, 2002)
A adjetivação nos persegue ao dizer o que
deveríamos fazer e poucas vezes nos pergunta quem somos. Em vários momentos nos
diziam o que fazer, sem que buscassem compreender o que fazíamos. Os
professores são misturas de tendências pertencentes a um povo, afirmar que professores são isso ou aquilo impede
que eles sejam um pouco de tudo. O importante é que se possa compreender o que
se faz e encontrar o equilíbrio necessário quando for preciso realizar
escolhas. Os modelos conhecidos como professor-pesquisador pressupõe métodos
pré-estabelecidos, fórmulas prontas e resultados previsíveis.
A
pesquisa ajuda a tornar visível algo que não se percebe, mas que está no
quotidiano dos profissionais da educação e dos alunos.
PROJETOS PARA O ENSINO MÉDIO
Para um ensino fundamental com
duração de nove anos e qualidade são necessários projetos e reformas, pois
essas ações atingem todo segmento da educação e precisa de efetiva
participação cultural e política. Necessário também entender a importância de
que o aluno deve ser o sujeito do processo, mas antes de tudo deve
refletir o claro entendimento sobre como se entende a escola,o ensino
médio,a possibilidade do trabalho efetivo na sala de aula. Vale lembrar
ainda a consolidação do ensino fundamental, a metodologia e construção da sua
vida escolar,o planejamento do professor que se caracteriza em analisar,reconhecer
e identificar as alterações que podem ser percebidas e organizadas
a partir de pesquisas em grupo. Pois é importante o desenvolvimento dos
alunos nas atividades práticas.
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